sexta-feira, 15 de junho de 2018

‘APELARTE’ PODERÁ SER VISTA POR 700 A 900 TURISTAS, POR DIA, NO ÁTRIO DA CMFF


Foto D.R. André Gonçalves Cortesia CMF / in JM-Madeira)


























O átrio dos Paços do Concelho do Funchal é visitado, diariamente, por 700 a 900 turistas, que, durante uma semana, terão a oportunidade de visitar a exposição coletiva ‘APElarte’.
Composta por trabalhos de escultura – cerâmica e medalhões – realizados por alunos de Artes Visuais da APEL, a mostra foi inaugurada esta tarde pelo presidente da autarquia, Paulo Cafôfo, que lembrou que este espaço é visitado, todos os dias, “por 700 a 900 turistas”.
“E, por isso, fazemos questão de, neste átrio, termos sempre elementos que possam acrescentar valor arquitetónico à história do edifício ou algum conteúdo”, sendo a arte um exemplo disso.
O autarca sustentou ainda ser “importante também a escola sair dos seus muros e poder mostrar aquilo que faz, porque habitualmente isso não acontece. E quando acontece, e temos que fazer com que aconteça mais vezes, é ótimo podermos estar ligados: alunos, antigos alunos, professores, todos neste espírito da educação”, realçou.
Paulo Cafôfo reiterou a disponibilidade da Câmara para acolher estas parcerias, recordando que “este é o segundo ano desta iniciativa. A primeira foi no Museu Henrique e Francisco Franco e agora viemos para outro espaço da autarquia”.
Por seu turno, Diogo Goes, vice-presidente da Associação de Antigos Alunos da APEL, responsável por esta iniciativa, afirmou que “todo o conceito da arte passa por tornar público aquilo que se faz, nesta medida, levar a expressão plástica realizada no interior das escolas para o espaço público, neste caso, a Câmara Municipal do Funchal, faz todo o sentido”.
Já Luís Perez, coordenador de Artes Visuais, defendeu que “a escola não pode ser apenas conteúdos, trabalhos de casa e testes. Tem que ser também criar momentos de convívio, de vivências, para depois criar memórias, porque essas ficarão para sempre na memória dos nossos alunos”. Assim, complementou que “estarmos na Câmara, hoje, é mais uma memória que vai ficar ligada à APEL e à Câmara Municipal”.
De igual forma, Gonçalo Faria, diretor pedagógico da APEL, manifestou a sua satisfação e orgulho por esta iniciativa. “Tem sido fundamental ver este entrosamento que sempre existiu com antigos alunos: uma vez na universidade, uma vez mais velhos, voltam sempre à sua escola, com prazer, vêm-nos felicitar e deixam sempre boas memórias e boas histórias”, enalteceu.   
por Sofia Lacerda in JM-Madeira (15-06-2018)


quinta-feira, 14 de junho de 2018

Diogo Goes inaugura exposição na Galeria Marca de Água





















A nova exposição individual do artista plástico madeirense Diogo Goes, intitulada
“Mamã, Eu não quero ser Pós-Moderno!” inaugura no próximo dia 5 de Julho, 
Quinta-feira, pelas 18h:30m na Galeria Marca de Água, sito à Rua da Carreira nº119.

O conceito da exposição, pretende elaborar uma crítica ao discurso estético da
contemporâneidade e à apócope do “Pós-modernismo”, revisitando o livro “O Pós-
Moderno explicado às crianças” de Jean-François Lyotard. Uma exposição que é uma
contínua provocação ao espectador, quer pela crítica societária, com multiplas
referências à história da arte, ao erotismo e ao animalesco. Esta exposição irá reunir
trabalhos de duas séries “Caprichos de Goes” e “365 dias para ser como um jumento”
aos quais se somam várias outras dezenas de obras especificamente desenvolvidas
para o efeito, de grandes e médios formatos, que exploram diferentes domínios da
representação, o desenho – acrílico e pastel de óleo, esferográfica sobre papel; pintura
– acrílico sobre tela; e a instalação, ocupando os três andares da galeria. De destacar o
títulos da obra de Diogo Goes que serve de imagem de cartaz “A Madonna vai ao talho
e encontra Fernando Pessoa!”.

Desta exposição resultará ainda, a edição de um catálogo com textos do jornalista e
museólogo Agostinho Santos, diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia; e da
gestora cultural Esmeralda Lourenço, responsável pelo Museu Henrique e Francisco
Franco. Podemos ler no catálogo que: “A sua obra – de Diogo Goes - reflete a
admiração que sente por Picasso, Goya e Velásquez, não sendo de todo linear, nem
consensual. Coloca a nu a agressividade a par da sua essência espiritual de homem de
fé, misturando cenas da vida quotidiana, com imagens do mundo religioso.”

Refira-se ainda, que esta exposição irá também integrar alguns trabalhos convidados,
da autoria de alunos do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais da Escola da
APEL – integrados na programação da APELarte 2018 – e que estarão em diálogo ou
interpretando obras de Diogo Goes, antigo aluno desta instituição de ensino.
A exposição, com entrada gratuita, ficará patente ao público até dia 26 de Setembro e
poderá ser visitada de Segunda a Sexta-feira, no horário das 10h.30m às 18h.30m.

APELarte inaugura na Câmara Municipal do Funchal