A “1ª Bienal Internacional do artista da UP’ART 2016/2018” é uma
iniciativa da associação cultural UP’ART com curadoria do artista visual
Fernando Durão, presidente e co-fundador desta associação cultural brasileira e
Conselheiro
do Instituto de Recuperação do Património Cultural, do Governo do Estado de São
Paulo.
A Up Art é uma ação artístico-cultural independente
desenvolvida pelo artista visual Fernando Durão e a produtora cultural Dalva
Bertelli que desde a década de 90 realizam inúmeros eventos com consultorias, curadorias e
exposições de artes visuais em espaços consagrados e espaços
inéditos como o caso do glamuroso edifício residencial Planalto construído na década
de 50 por Artacho Jurado. A Up Art nasceu em
2010, resultado de uma parceria entre artistas de diversos segmentos das artes
plásticas, fotografia, design, teatro, música e de amigos das artes,
de empresas que se unem em torno de diversos projetos artísticos de
qualidade para contribuírem com o desenvolvimento artístico-cultural.
O artista visual e curador Fernando Durão, apresenta assim, deste modo,
mais uma nova iniciativa cultural de cariz internacional, com uma envolvência
de vários Artistas convidados representando oito países: Alemanha, Argentina,
Brasil, Canadá, Espanha, Itália, Holanda e Portugal. O "projeto art+ o
melhor da arte contemporânea” - "1ª
Bienal Internacional do artista da Up’Art " na internet, foi já iniciado
neste ano, a partir da cidade de São Paulo, no Brasil, em forma de uma exposição
virtual, que tomará forma física, naquela mesma cidade, a partir de 2018, data
em que se prevê a inauguração de exposição dos trabalhos dos artistas
representados na bienal. São artistas já publicados por esta associação:
Gregório Gruber, David Dalmau Barrus, Lorena Hollander, Guto Lacaz, Stefani
Peter, Ivald Granato, Norma Grinberg, Agostinho Santos a que agora se junta o
artista plástico madeirense Diogo Goes. Esta iniciativa vem também sedimentar a
partilha de experiências entre artistas com multiplas referências e relações
entre as cidades do Porto, São Paulo.e Funchal. Os trabalhos do madeirense
Diogo Goes, levantam questões sobre a condição insular e o sentimento de
pertença identitária; sobre a mobilidade dos artistas e a portabilidade do
objecto artístico; e sobre os mecanismos de circulação da arte nos mercados
internacionais
Refira-se que no ano de 2013, “a capital sul-americana da arte
contemporânea” - São Paulo acolheu anteriormente as múltiplas participações de
Diogo Goes, no ciclo de exposições colectivas itinerantes integradas nas
“Comemorações do Ano das Artes Portugal no Brasil e Brasil e Portugal”, no
biénio 2012/2013, a convite da curadoria da representação portuguesa, a cargo
do artista plástico António Franchini, tendo Fernando Durão a cargo da
representação brasileira. Das exposições que receberam a chancela
Comissariado-Geral Português do Ministério dos Negócios Estrangeiros da
República Portuguesa, de destacar “Encontros” na Fundação Memorial da América
Latina e “A Mágica da mobilidade”, na Sala Camões do Consulado-Geral de
Portugal em São Paulo. De referir ainda, que assinala-se, neste mês de
Dezembro, três anos desde a estreia objecto-instalação “Goes Circus / Ceci
n’est pas peinture”, da autoria de Diogo Goes, desta vez em Salvador da Bahia,
na galeria da Biblioteca Pública do Estado da Bahia – Complexo Cultural dos
Barris, apresentado no âmbito da Conferência de Ministros do Desporto e
Juventude e VI Bienal de Jovens Criadores da CPLP, com a curadoria da
representação portuguesa, a cargo de Paulo Gouveia.
Diogo Goes, é Licenciado em Artes Plásticas-Pintura, pela Faculdade de
Belas-Artes da Universidade do Porto. Autor de cerca de cinquenta exposições
individuais conta já com mais de cento e vinte participações em
exposições colectivas em todo o país e estrangeiro. Tem actualmente a
decorrer no Museu Henrique e Francisco Franco, a exposição “Pinturas
Francas, sobre o retrato em Osculum” integrada no «Ciclo Objectos
Partilhados» e na Programação do «Ciclo Osculum, com a Fundação Millenium BCP»,
e que poderá ser visitada com entrada livre, até 6 de Janeiro de 2017.