A instalação e performance que estará na Fundação Serralves, Porto, pelos dias 5 e 6 de Junho de 2010, integrada no programa "24 horas non-stop/Serralves em Festa", consiste na construção em público de uma galinha de dois metros de altura toda ela feita em pipocas. Faz por isso uma apologia ao consumo e à "cultura do lazer" bem como uma critica à americanização do cinema.
O conceito incessantemente recorrido por Diogo Goes, deve o interesse não só à plasticidade textural das penas e textura da pele das aves/galináceos, mas por todo o conceito politico (anuncio da revolução, símbolo de França e Portugal); conceito religioso (iconografia de S. Pedro); conceito erótico (galo pujante ou capão ); conceito científico (darwinismo, evolucionismo - "quem nasceu primeiro o ovo ou a galinha?" ou "Porque é que a galinha atravessa a estrada?") .
" (...) Também o madeirense Diogo Goes, aluno da Faculdade de Belas-Artes do Porto, surpreendeu os visitantes, com a sua instalação inédita "Quis que as galinhas abortassem". Esta obra, ainda em fase de conclusão, é concebida por mais de 2500 pipocas, correspondendo a quatro quilos de milho."
(Agostinho Santos in Jornal de Notícias)
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Performance de Diogo Goes nos Jardins da Fundação SERRALVES, em 2010. Foto: D.R. |
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in Suplemento do Jornal Público, SERRALVES em Festa 2010 |
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in Suplemento do Jornal Público, SERRALVES em Festa 2010 |
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Desenho realizado em 2010 resultante da Performance "Quis que as galinhas Abortassem", na Fundação Serralves e exposto posteriormente em 2014 no Museu de Arte Contemporânea do Funchal. Foto: D.R. |