A 2.ª Bienal Internacional de Arte Gaia 2017 percorreu, neste sábado, dia 26, novos caminhos, com a performance “Mala Posta de Viagem”, do artista plástico madeirense Diogo Goes. Tratou-se de um exercício multifacetado de Diogo Goes à volta de uma mala, de uma pintura do próprio autor e de quatro telas vazias, que foram ganhando vida ao longo da “história” contada em meia hora pelo artista, sem recurso à palavra.
O “happening” do madeirense, no principal pavilhão do Centro Empresarial Fercopor, onde bate o coração da Bienal, mereceu o aplauso dos amantes de arte presentes, entre os quais se destacava o deputado à Assembleia da República e presidente da União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, João Paulo Correia.
A performance “Mala Posta de Viagem” foi uma forma de dar nova dimensão à Bienal gaiense, que abriu no dia 8 de julho e terminará em 30 de setembro, com 31 exposições espalhadas por quatro espaços de Vila Nova de Gaia – Centro Fercopor, Biblioteca Municipal, Convento Corpus Christi e Mosteiro de S. Salvador de Grijó – e por oito polos no norte e centro do país: Porto, Gondomar, Barcelos, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Monção, Seia e Figueira da Foz.
Diogo Goes, com obras expostas na Bienal, tem vindo a criar diferentes versões da performance “Mala Posta de Viagem”, que já desenvolve há dois anos. Licenciado em Belas Artes/Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Goes já realizou mais de meia centena de exposições individuais e participou em mais de 120 exposições coletivas.
JM
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